Essa caixa montada a partir do Kit é muito especial por uma série de motivos, desde a forma como foi feita com o uso de uma potente máquina de corte do tipo CNC até o fato de que seu autor jamais tinha imaginado fazer uma caixa acústica de forma artesanal, fiquei mais feliz ainda ao perceber o prazer que ele conseguiu ao escutar música utilizando apenas o que já tinha em casa de equipamento e isso é verdadeiramente fantástico.
Abaixo posto um vídeo da CNC operando e das caixas já prontas em seu belo ambiente (desconsiderem o áudio por conta da limitação da captação), muitas fotos e um texto dele que de certa forma justifica todo o esforço.
Senhores,
posto aqui para dar minha primeira opinião sobre essa torre pequena muito interessante. Apesar de não ser especialista ou de ter acesso a equipamentos de ponta em matéria de áudio, estou encantado com o som produzido pelos falantes nacionais nesse projeto do Renato.
Dá vontade de postar a cada álbum que ouço. Nesse instante acabo de redescobrir o Yes . 1983 . 90125 . Cansei de ouvir esse álbum em vinil quando foi lançado em vários sistemas, alguns considerados excelentes por todos que entendiam de áudio. Depois do CD, também já ouvi esse álbum.
Nada disso que ouvi antes se compara ao FLAC direto do PC para uma behringer e um PM-80 ligados nas BAUBO. Usando a skin do foobar para o peak spectrum em 160 bandas se percebe que a reprodução é fiel a cada nota. Não há graves uniformizados em tom de bumbo, nem agudos de fritar bolinho (tshiiiiiiiiii).
Em lugar disso graves extendidos nos contrabaixos, duros na bateria, vozes e instrumentos médios presentes, agudos por vezes até sobram. Excelente sensação estar diante e no meio dessas caixas. Coloquei pés de 12 cm, o que as elevou à exata altura dos meus ouvidos quando sentado.
Essas as impressões depois de 24 horas tocando num escritório de 12m². Amanhã devem ir para a sala depois do que postarei a tal sensação de amplitude e palco.
Algumas das melhores coisas da vida só prestam se forem de graça: praia, amor, amizade, sorriso…Há poucas coisas que contrariam a relação de que o melhor é o mais caro. As Baubo se encaixam aí.
Pronto!
Ouvi três vezes o primeiro CD. Duas vezes o segundo. Não há como não se apaixonar por essas caixas. Digo isso porque tive a sorte de colocá-las para tocar com um amplificador que não é bom, mas que já usava acoplado a duas caixas de retorno para sonorizar pequenas festas.
Tais caixas de retorno têm woofers de 15 pol., mid de 5, e supertweeter bravox. Os dois primeiros marca selenium da década de oitenta. Aos woofers foi acrescido cone de polipropileno e suspensão, que eu “achava” mais adequados à época para o “tranco”.
Há anos vinha usando notebook como fonte, pois os leitores nunca aguentavam a bagunça. Ou seja, com o mesmo conjunto, substituí apenas as caixas. É impressionante a mudança de qualidade.
Um detalhe: com as baubo não faz quase diferença alguma a distância entre você e os falantes. Explico: estava na varanda e achei que o som estava muito alto, ao me aproximar (uns 9 metros) verifiquei que de lá escutava praticamente no mesmo volume em comparação a estar próximo das caixas.
As baubo enchem o ambiente. Esses falantes NAR são de uma precisão na reprodução dos instrumentos acústicos impressionante. Olhos fechados e você “sente” cada peça da bateria, trastes de violão e contrabaixo. Sax e piano são de arrepiar. A música mais marcante todavia foi “The Great Gig in The Sky” – Pink Floyd, Dark side Of The Moon. Realmente emocionante!
