Esse será um post certamente diferente dos meus habituais por conta dos vídeos, por favor, sigam a sequência abaixo:
1- A apresentação Hollywoodiana
2- O texto de introdução, pelo Thalles
No ano passado o Renato abriu o tópico das Baubo ainda antes do DIYFest Rio 2010 e eu fiquei empolgado com a ideia de poder montar as minhas primeiras caixas DIY.
A proposta das Baubo é muito interessante, em que pese o pequeno investimento e o excelente resultado que se obtém a partir dos componentes empregados. É uma caixa barata pelo que entrega. O meu projeto obedeceu às medidas e parâmetros recomendados pelo Renato, utilizando, inclusive, os componentes indicados precisamente por ele no projeto e no tópico das Baubo.
No decorrer da construção da caixa, e diante da demora em conseguir vê-la pronta, fiz alguns testes com outros falantes utilizando aquele gabinete, com resultados interessantes, mas se comparados ao que se obtêm com os falantes apropriados fica evidente que cada falante tem que habitar sua casa própria, com suas dimensões bem definidas matematicamente, não ha espaço para improvisações.
No desenvolvimento do meu projeto me mantive fiel ao desenho original, entretanto, de olho na Onda
Verde, optei por utilizar materiais que fossem menos agressivos ao meio ambiente, evitei usar solventes, tintas e outros matérias que pudessem, de algum modo, levar a algum tipo de custo ambiental. Dessa forma, para o acabamento das Baubo, preferi usar um laminado de imbuia ao natural, sem verniz, apenas lixado com uma sequencia longa de lixas de polimento e aplicando cera de carnaúba de maneira a não precisar usar a temida tinta e seus componentes.
Para a frente da caixa e nicho do tweeter, procurei usar madeiras que fossem recuperadas, e para tanto, busquei em depósitos de material de demolição, as partes para a solução. Madeiras brasileiras que foram reaproveitadas no projeto com a finalidade de valorizar o meio ambiente e prestigiar a causa Verde. Daí o nome da brincadeira ser ECOBAUBO.
Foi gratificante poder realizar esse meu primeiro projeto de caixas , e que por certo, não será o último, tenho muito a aprender.
O aspecto mais impressionante dessas caixas é o palco sonoro que elas proporcionam, incrível a largura e profundidade com que ela distribui os instrumentos e toda a organicidade da música se apresenta de forma bem tranquila e sem zonas de embolamento.
Meus sinceros agradecimentos ao Renato e aos meus amigos, que colaborando com palpites e conselhos me conduziram a esse resultado.
Thalles
3- Primeiros testes
4- Finalizadas
5- Alguns comentários, por Thalles
Tem cerca de 80 horas de trabalho, agora com um desempenho bem melhor que no início, com um palco mais definido e claro, os agudos deram uma boa amansada e as coisas chegaram dentro dos parâmetros relatados pelo Renato no tópico inicial.
Minha preferencia musical é bem eclética, mas a tendência é mais jazz e clássicos, no geral a caixa evolui muito bem nos mais diversos tipos de música, mas na música eletrônica ela é especialmente marcante, os graves são decididos e cheios, não são frouxos, podem inclusive ser insuficientes para aqueles grave-dependentes (que não é exatamente meu caso), gosto de caixas capazes de descer com segurança na frequência mais baixa e encher-se facilmente para as altas transitando assim sem desabonar ou se esbulhar em algum trecho das músicas.
Há sempre o comentário de que minha sala é grande com muito espaço e volume, tenho aqui perto de 180m3 e as Baubo tocam muuuito bem. Tenho até medo de fazer certas comparações e me achar decepcionado com algumas conclusões que eu possa ter. É melhor, por enquanto, usar bastante o brinquedo novo.