Na mesma empreitada das frontais, o amigo Léo desenvolveu um belo subwoofer em Linha de Transmissão. Sendo assim e dando prosseguimento ao post anterior, abaixo replico o texto dele onde retrata toda a saga, agora do subwoofer. Não deixem de conferir o tópico original com todo o desenrolar desta aventura. Texto abaixo de autoria dele!
Decidir qual projeto de subwoofer fazer foi uma tortura. Mas de tanto elogiarem os LT (linha de transmissão) acabei decidindo fazer um, mesmo que o tamanho seja grande. Graças às equações do Dr. Martin J. King, descobri que a formula 344/4*Fs poderia ser modificada se usarmos uma secção final menor que a secção inicial (tapped tubes).
Usando um falante de 10″ nacional (NAR) e colocando aprox 10Hz a mais em seu Fs (nunca acreditem nos números) cheguei a um comprimento de 2,70 metros.
Um ponto interessante foi o amaciamento do falante novo. Depois de uma semana a melhora foi clara. O falante literalmente se “soltou”. Hoje ele está tocando fácilmente frequências em torno de 28Hz.
Tanto nas frontais seladas quanto no subwoofer, identifiquei vazamento de ar na junção falante-madeira. Ouvido música não é possível identificar esse problema.
Temos que colocar frequências puras e de baixa frequência, de forma a fazer o falante se deslocar o suficiente para mover bastante ar. Ao aumentarmos (com segurança) o volume, podemos sentir ou até mesmo ouvir o ar escapando pela lateral do falante.
Para resolver este simples problema, basta colocar um anel de EVA ou PVC na borda, como na foto.
Hoje estou com meu som tocando como nunca. Muito melhor, de longe, de quando eu tinha caixas comerciais. E não paro por aqui. Mais testes e experiências farei num futuro próximo. Tudo graças ao DIY, que é a melhor grife que existe. Qualquer comentário, meu e-mail é audiofilo@ig.com.br