A construção do gabinete das Sublimes é relativamente simples, mas o recuo do Tweeter com certeza gera dificuldades e alguns preferem desprezar esse recurso. Não vou entrar no mérito do quanto isso pode ser prejudicial, já que estariamos entrando em um tema definitivamente complicado. Por outro lado, vou falar um pouco e mostrar alguns links que indicarão a razão que me levou a usar esse artifício.
No meu entender, penso que se estamos fazendo via DIY, devemos tentar tirar o máximo de performance com simplicidade e objetividade. Se notar com atenção, toda caixa verdadeiramente TOP e posso dar mais de 20 exemplos aqui, possuem alinhamento de fase temporal por arranjo no gabinete, falo de caixas do nível de Wilson Audio, Avalon, Nautilus B&W e outras tantas. Ou mesmo em qualquer projeto que dispensam comentários do Linkwitz… uma coisa é certa, isso não está lá a toa!
Por outro lado, caixa nenhuma de entrada tem. Porque será ? Logo nós que fazemos, vamos desperdiçar esta chance? Deixando os exemplos de lado, é incrível o que isso faz com o palco sonoro (?) e é aqui que ele ganha tridimensionalidade e em vários testes que já fiz é até engraçado, e o melhor exemplo que dou é como o de uma máquina fotográfica automática achando o foco da imagem…
Com relação a difração, um efeito plenamente mensurável mas dificílimo de ser “percebido” subjetivamente, não tenho muito o que falar apenas que tirando gabinetes na forma de gota ou criação e/ou adaptação de uma “guia-de-onda” todo tweeter em 99% dos gabinetes terão deste (de)efeito, logo, EMHO seria muito melhor ganhar com o alinhamento de fase do que se preocupar com isso.
Lembrando que uma solução simples para domar qualquer difração de altas, é simplesmente botando um feltro com um furo em losango no tweeter por exemplo…
