Havia prometido aos meus sogros, que um dia tentaria fazer uma mesa rústica para ser usada no quintal. Uma maneira interessante de reunir a família e proporcionar alegria tendo como fundo uma boa comida. 🙂 😀
Um dia pela manhã, vejo que um vizinho colocou para descarte em sua calçada, um amarrado bem generoso de ripas, já com uma espessura relativamente próxima entre si… era o que eu precisava.
É um trabalho meio louco, que tem que ser feito sem qualquer pressa, quando dava eu montava uma placa, deixava na pressão e muitas vezes só montava a outra placa, dias ou semanas depois…
Um dia já com todas montadas, 8 ao total, segui fazendo o trabalho de “plaina”, de certa forma onde começava a mostrar que a ideia era louca, mas também viável…
Placas montadas é hora de começar a entender como isso pode ficar. 🙂
Os pés foram feitos com “roxinho” uma madeira para lá de interessante e um tanto exótica. Basicamente uma estrutura montada com encaixes e cavilhas. Sim, era um desafio não usar qualquer prego ou parafuso.
As ripas estavam muito sujas e havia o medo de descolarem por serem empenadas ou mesmo com a ação do tempo. O fato das placas estarem invertidas entre si, amenizavam essa possibilidade, mas ainda assim restava toda a extremidade da mesa…
Como seguro morreu de velho, fiz uma espécie de “bainha” por toda a lateral do tampo, usei “alisar de porta” e achei que caiu como uma luva. Deu uma resistência absurda ao tampo e de quebra, um belo visual.
A essa altura do campeonato, a chegada do “Grand Finale” foi o de menos, dei um banho generoso com seladora Nena e um pouco de lustra móveis. GOSTEI MUITO do resultado.. rs
O mais importante e divertido foi ver a surpresa e felicidade dos sogros diante de um presente tão inusitado, como foi em Dezembro, deu tempo ainda de estrear com o delicioso e (agora mais que merecido…rs) bacalhau de Natal. 🙂 😀
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